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O Itaú Unibanco lançará nesta segunda-feira (28) o Fundo Itaú Índice de Carbono, fundo de capital protegido - que garante o principal investido mesmo no caso de rentabilidade negativa dos ativos - atrelado ao índice internacional Barclays Capital Global Carbon Index Excess Return Euro (BGCI). Este índice monitora a performance dos créditos de carbono negociados em dois ambientes: o Emissions Trade Scheme (ETS), da União Europeia, e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Trata-se segundo o banco, do primeiro fundo brasileiro que acompanha um índice de créditos de carbono.

O fundo será destinado aos clientes a partir do segmento de alta renda, que tenham um portfólio total de pelo menos R$ 300 mil investido no banco. A aplicação mínima inicial no fundo será de R$ 30 mil, com taxa de administração de 2% ao ano, sem cobrança de taxa de performance. O fundo será fechado, com período de investimento entre os dias 28 de setembro a 6 de novembro, e as operações estruturadas serão montadas a partir do dia 9 de novembro.

Na visão do diretor de Gestão de Recursos do Itaú Unibanco, Paulo Corchaki, apesar de o setor financeiro ter baixa emissão direta de gás carbônico comparativamente com outros, incorporar produtos e critérios socioambientais nas atividades é uma forma de atuar como "instrumento multiplicador de mudança". Segundo ele, com o fundo será possível obter retorno superior à dos investimentos tradicionais de renda fixa.

O Fundo Itaú Índice de Carbono é mais um do portfólio de produtos do banco vinculados à questão do aquecimento global. Os fundos da família Itaú Ecomudança, lançados em 2007, por exemplo destinam 30% da taxa de administração para projetos de redução de emissão de carbono desenvolvidos por organizações não-governamentais.

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