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Cancún (México) - O Brasil está menos preocupado com a fraqueza da moeda chinesa do que outras grandes economias que reclamam do iuan, disse ontem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo ele, a economia brasileira está sendo puxada pela robusta demanda interna, então o impacto de importações da China é menos preocupante para o Brasil do que para países como os Estados Unidos.

Meirelles falou com repórteres durante o encontro anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Cancún, no México. Ainda conforme o presidente do BC, a aversão ao risco nos mercados internacionais como resultado de problemas na Europa agora é provavelmente o fator mais relevante a ser observado por agentes no mundo todo.

As pressões políticas estão aumentando na Casa Branca para que Washington declare o sistema cambial da China como manipulador, com alguns senadores norte-americanos ameaçando sanções a produtos chineses se Pequim não permitir que o iuan suba. Grandes nações exportadoras querem que Pequim abandone sua taxa de 6,83 iuans por dólar imposta em meados de 2008 para ajudar exportadores chineses a lidar com a crise global financeira.

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