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As vendas de veículos em janeiro tiveram alta de 26,17% na comparação com igual mês de 2005, embora tenham ficado 28,26% abaixo do total desovado pelas concessionárias em dezembro passado. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados nesta quinta-feira, mostram que foram vendidas no mês passado 125.823 unidades, contra 175.398 unidades em dezembro de 2005. Foi o segundo melhor mês de janeiro da História, só perdendo para janeiro de 1997, quando foram vendidas 129 mil unidades.

Os dados da Fenabrave, que reúne as concessionárias, acabam sendo uma prévia do que resultado que será divulgado na semana que vem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a associação que reúne os fabricantes de veículos instalados no país.

O presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, disse que as vendas estão crescendo por conta da estabilidade da economia brasileira. Segundo ele, o resultado foi positivo no mês passado porque as concessionárias e as montadores continuaram com os tradicionais feirões de vendas, com preços mais baratos. A queda sobre dezembro, por outro lado, representa a antecipação do emplacamento dos veículos por alguma determinada marca no final do ano passado.

- O consumidor age de duas formas na hora de realizar uma compra: racionalmente, se precisa trocar o veículo usado por um bem mais novo, ou pela emoção. Com a estabilidade econômica, ele pode agir pela emoção sem grandes prejuízos-disse.

Reze criticou a alta carga tributária que incide sobre o comércio e disse que quer ver estampado na nota fiscal dos carros o valor que corresponde aos impostos pagos ao governo. Ele informou que o setor está discutindo o assunto.

- Se a lei não impedir, a Fenabrave vai trabalhar para discriminar na nota fiscal o valor do imposto pago - afirmou.

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