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O governo japonês apresentou nesta sexta-feira (10) um plano de estímulo fiscal de 15,4 trilhões de ienes (US$ 154 bilhões) para o exercício 2009, centrado na criação de empregos e ajuda a empresas, informou a agência Kyodo. O partido do governo já havia antecipado detalhes do plano na véspera.

A cifra, considerada histórica e equivalente a 3% do Produto Interno Bruto do país, pretende resgatar a economia de um país que enfrenta a pior recessão dos últimos cinco anos, por meio de investimentos e auxílio em eficiência energética, educação e saúde.

O plano, apresentado pelo Executivo e a coalizão governista do Partido Liberal Democrata (PLD) e o Novo Komeito, contempla apoio a empresas com problemas de liquidez e medidas para a criação de empregos.

Esta série de medidas é a mais ampla dos desafogos fiscais levados a cabo pelo governo japonês nos últimos meses que somam já 25 trilhões de ienes (US$ 249,1 bilhões). As novas ajudas fiscais se financiarão através de emissão de dívida.

O primeiro-ministro, Taro Aso, disse na quinta-feira à imprensa que as medidas propostas por seu gabinete pretendem criar 2 milhões de empregos em três anos e levar a demanda a cerca dos 60 trilhões de ienes (US$ 597,840 bilhões).

Aso, que enfrenta um baixo índice de popularidade, após sete meses à frente do Executivo condicionou sua permanência no cargaop e a convocação de eleições antecipada à aprovação das medidas de estímulo no Parlamento. Em caso de não se convocar eleições gerais antecipadas, os comícios estão previstos para setembro no Japão.

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