O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, afirmou que seu país permanece comprometido com os princípios do grupo dos 20 países industriais e em desenvolvimento (G-20) relacionados as moedas.
O comunicado divulgado após o encontro de ministros das finanças do G-20 afirma o compromisso do grupo com taxas de câmbio determinadas pelo mercado, flexibilidade de câmbio para refletir fundamentos subjacentes e para evitar a desvalorização das moedas com intuito competitivo.
"O Japão segue comprometido a tais princípios", disse Aso em entrevista para a imprensa após o encontro. Ele disse também que seus companheiros no G-20 compreenderam as novas e mais agressivas abordagens do governo em relação as políticas fiscais e monetárias.
A aceleração no ritmo da flexibilização monetária adotada pelo Banco do Japão, junto as indicações dadas por autoridades sêniores do governo de que o iene mais fraco é desejável, provocaram depreciação forte da moeda japonesa e a suspeita internacionalmente de que o governo poderia estar manipulando a taxa de câmbio para beneficiar seus exportadores.
Ontem, entretanto, Aso afirmou que o Japão não tem uma meta para a taxa de câmbio e que o enfraquecimento do iene era um efeito paralelo - e não o objetivo - das políticas de estímulo.
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, que também estava na entrevista concedida hoje, enfatizou que a adoção de uma política monetária ultraflexível busca dar impulso à economia do Japão. Ele reiterou que os esforços dos países individualmente para dar suporte as suas respectivas economias ajudará a economia mundial como um todo. As informações são da Dow Jones.
-
Violência contra a mulher cresce enquanto governo Lula foca em combate ideológico e assistencialismo
-
Delegado que indiciou Bolsonaro já investigou críticos do ex-presidente e “Vaza Jato”
-
Olimpíadas: das críticas ao uniforme do Brasil ao preconceito contra evangélicos
-
Lira, Pacheco e o ritmo das pautas da oposição no Congresso; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião