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Em nota à imprensa, o representante no Brasil do grupo japonês que negocia o sistema ISDB com o governo, Yasutoshi Miyoshi, descartou o risco de criação de uma reserva de mercado do Japão, afirmando que no set-top box (conversor) o único componente exclusivo do sistema ISDB é o chip de recepção. Com apenas a substituição de um item, os receptores do sistema japonês poderão ser adaptados para outros sistemas, segundo ele, não sendo um fator que crie uma reserva de mercado ou dificuldades para a exportação de equipamentos produzidos no Brasil.

Miyoshi diz que os empresários japoneses já manifestaram o compromisso com o país e com a transferência de produção de novos produtos da nova tecnologia e que vão estudar como fomentar a cadeia produtiva. O representante japonês afirma que os empresários estão "engajados no suporte ao projeto brasileiro de fortalecimento da cadeia produtiva do setor eletroeletrônico, sobretudo no setor de semicondutores".

A nota confirma que o preço de um dos chips do conversor da TV digital para a analógica é maior, entre US$ 2 e US$ 3 acima do de outros padrões. Mas este custo é compensado pela robustez na recepção, que permite que os sinais sejam recebidos pelos televisores sem necessidade de antenas externas. Elas custam em torno de R$ 200. No Brasil, cerca de 48% dos consumidores de TV aberta utilizam antenas externas. No sistema ISDB-T, a transmissão e a recepção têm igual qualidade para equipamentos fixos ou móveis - o que não ocorre com os outros sistemas.

Miyoshi diz ainda que os japoneses estão difundindo a tecnologia ISDB. Especialistas e engenheiros do grupo japonês estão realizando seminários para conhecimento do sistema para engenheiros de televisão e técnicos brasileiros. Já foram promovidos seminários em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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