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51% dos entrevistados afirmam que as reportagens influenciam mais a opinião dos executivos do que os artigos assinados | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
51% dos entrevistados afirmam que as reportagens influenciam mais a opinião dos executivos do que os artigos assinados| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

93% dos entrevistados não confiam nas informações produzidas por redes sociais, como Facebook e Twitter, apesar de 96% fazer uso desse tipo de mídia.

226 executivos de 137 empresas foram entrevistados pelo Instituto Máquina de Pesquisa entre 7 de abril e 16 de maio para elaborar a pesquisa Impacto das Mídias 2014.

O jornal impresso é a mídia com mais credibilidade entre os executivos. É o que aponta a pesquisa Impacto das Mídias 2014, realizado pelo Instituto Máquina de Pesquisa, que apura pelo quarto ano seguido os hábitos de consumo de informação dos principais líderes e tomadores de decisão do meio empresarial brasileiro. Na edição deste ano, 226 executivos de 137 empresas foram entrevistados entre 7 de abril e 16 de maio.

O estudo mostra que, apesar de a imensa maioria dos executivos (96%) fazer uso de redes sociais, um pequeno número (7%) disse confiar nas informações que elas produzem. No entanto, 81% apontaram o jornal impresso como fonte mais confiável de informação, seguido por rádios (71%) e revistas (68%). Outro dado interessante é que os executivos não têm nos artigos de opinião a fonte primária de influência, e sim nas reportagens, apontadas como preferidas por 51% dos entrevistados.

Segundo o estudo, a internet é o meio pelo qual mais se consomem notícias; no entanto, 49% dos entrevistados disseram não abrir mão de versões impressas de jornais e revistas para se abastecerem de informação.

Segundo a pesquisa, os sites de notícias são o único meio de comunicação presente na rotina de todos os entrevistados. Os blogs, porém, são os menos consumidos.

Já os jornais diários estão no dia a dia de 70% dos entrevistados, número que sobe para 80% quando se considera a versão digital. Nas revistas, as posições se invertem e os executivos preferem a versão impressa (81%) à online (52%).

"Entre os dados oferecidos, há que se considerar, por exemplo, que os meios de comunicação tradicionais (jornais, revistas e emissoras de tevê e rádio) seguem influentes junto aos tomadores de decisão – ao mesmo tempo em que a credibilidade das redes sociais entrou em declínio", diz Maristela Mafei, fundadora da agência, no editorial que acompanha a íntegra da pesquisa.

Rodrigo Barneschi, diretor da Máquina Metric e do Instituto Máquina de Pesquisa, assinala no documento que, "em 1994, sequer havia internet comercial no Brasil. Muita coisa mudou de lá para cá, e poucos segmentos foram tão impactados pela revolução tecnológica quanto a comunicação de massa. Tamanha ruptura, no entanto, foi insuficiente para abalar o prestígio dos meios de comunicação que souberam se reinventar".

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