A Justiça argentina convocou pela primeira vez a ex-presidente Cristina Kirchner para prestar depoimento em um processo de investigação sobre supostas irregularidades do Banco Central do país. Uma decisão do juiz federal Claudio Bonadio analisa a venda de contratos futuros de dólar operados pela autarquia em taxas inferiores às do mercado meses antes da ex-mandatária deixar o poder em dezembro último. Estão chamados também seu então ministro da Economia, Axel Kicillof, e o diretor do BC no período, Alejandro Vanoli.
A venda total dos contratos totalizariam US$ 17 bilhões. Bonadio convocou Cristina para depor em 13 de abril como última dos 13 suspeitos de envolvimento no caso. Sob mandato dela, o BC vendia com frequência contratos de dólar para sustentar o peso argentino, em parte na tentativa de ancorar a inflação de dois dígitos no país.
Federico Pinedo e Mario Negri, dois deputados opositores, entraram com ação em outubro alegando que o preço aos quais os contratos eram vendidos constituem uma séria perda financeira para o Estado argentino, de US$ 1,5 milhão, segundo o o jornal La Nación. Na gestão de Vanoli no BC, a entidade comercializava contratos a 10,65 pesos, quando eram negociados entre 14 e 15 pesos em Wall Street.
Vanoli negou qualquer irregularidade e disse que as intervenções no mercado futuro eram transparentes e em linha com as taxas de câmbio projetadas no orçamento.
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