O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Banco Central do Brasil assinaram nesta terça-feira (2) um convênio de cooperação institucional que permitirá aos juizes brasileiros o acesso a informações do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro (CCS). A medida auxiliará os juizes nas investigações referentes à lavagem de dinheiro.
Os tribunais que aderirem ao convênio terão acesso a senhas de consulta do CCS, que acumula a lista de instituições financeiras, com os dados dos seus respectivos clientes.
"O principal objetivo do CCS é auxiliar as investigações financeiras conduzidas pelas autoridades competentes. É um meio que facilita e agiliza todo o processo de investigação de lavagem de dinheiro, com segurança", disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O cadastro contém informações bancárias de pessoas e empresas.
O presidente do CNJ, Gilmar Mendes, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o convênio irá agilizar o trabalho dos juizes, durante as investigações contra crimes de lavagem de dinheiro. "Teremos mais rapidez e segurança para requisitar e saber informações dos clientes do sistema financeiro nacional", afirmou.
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