São Paulo - As taxas médias de juros do empréstimo pessoal voltaram a cair após dez meses, informou ontem o Procon-SP a última baixa havia sido registrada em novembro do ano passado. Já as taxas médias praticadas no cheque especial, de acordo com o levantamento, se mantiveram estáveis. A queda nos juros dos empréstimos interrompe a sequência de quatro altas consecutivas nas duas modalidades.
No empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,35% ao mês (o equivalente a 86,9% ao ano), ante o mesmo período de agosto, que foi de 5,44%. A única alteração na taxa do empréstimo pessoal foi promovida pelo Banco Itaú, que elevou sua taxa de 5,98% para 6,02% ao mês uma alta de 0,67% em relação à taxa de agosto. Entre os bancos pesquisadas, o Itaú foi o que cobrou o maior juro no empréstimo pessoal. A menor taxa foi a da Caixa (4,78% ao mês).
A taxa média do cheque especial dos bancos pesquisados foi de 9,10% ao mês, mesmo percentual do mês anterior. A taxa equivale a um juro anual de 184,4%. Dois bancos (Banco do Brasil e Itaú Unibanco) elevaram as taxas no cheque especial. O Banco do Brasil alterou de 7,79% para 7,95% ao mês, e o Itaú Unibanco subiu de 8,71% para 8,75%. Os demais bancos mantiveram suas taxas de cheque especial. Nessa modalidade de crédito, o menor juro apresentado também foi o da Caixa Econômica (7,15% ao mês), ao passo que o Safra foi o que cobrou mais (12,3% ao mês).
A pesquisa foi feita por técnicos do Procon-SP nos dias 2 e 3 deste mês nas seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú Unibanco, Real Santander e Safra. Para a taxa do empréstimo pessoal, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com esse prazo. Os dados coletados se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.
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