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As taxas de juros ao consumidor voltaram a subir em junho, informou hoje a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa média cobrada de pessoas físicas aumentou para 6,90% ao mês (122,71% ao ano) em junho, ante os 6,86% ao mês (121,71% ao ano) de maio. Esta foi a quinta alta registrada em 2010.

De acordo com a Anefac, das seis linhas de crédito, somente o cartão de crédito não apresentou mudanças na taxa de juros cobrada do consumidor, que permaneceu em 10,69% ao mês (238,30% ao ano). No comércio, os juros ao consumidor subiram de 5,83% ao mês (97,38% ao ano) em maio para 5,88% ao mês (98,50% ao ano) em junho. No caso do cheque especial, a taxa cobrada passou de 7 43% ao mês (136,32% ao ano) para 7,50% ao mês (138,18% ao ano).

Os bancos cobraram juros médios em linhas de empréstimo pessoal de 4,85% ao mês (76,53% ao ano) em maio. Em junho, segundo a Anefac, a taxa nesta modalidade de crédito subiu para 4,87% ao mês (76,94% ao ano). A taxa do crédito direto ao consumidor (CDC) em bancos subiu de 2,45% ao mês (33,70% ao ano) para 2,48% ao mês (34,17% ao ano) de maio para junho. No caso do empréstimo pessoal em financeiras, os juros subiram de 9,93% ao mês (211 45% ao ano) para 9,98% ao mês (213,16% ao ano).

Empresas

As taxas cobradas de pessoas jurídicas subiram em todas as modalidades consideradas. O juro médio cobrado das empresas foi de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em junho, ante a taxa de 3,67% ao mês (54,11% ao ano) registrada em maio. A taxa cobrada em operações de capital de giro subiu de 3,15% ao mês (45,09% ao ano) para 3,21% ao mês (46,10% ao ano) de maio para junho. Na modalidade desconto de duplicatas, a taxa passou de 3,17% ao mês (45,43% ao ano) para 3,22% ao mês (46,27% ao ano). No caso do desconto de cheque, a taxa passou de 3,26% ao mês (46,96% ao ano) para 3,29% ao mês (47,47% ao ano). Por fim, a taxa de juros cobrada na modalidade conta garantida avançou de 5,10% ao mês (81,65% ao ano) para 5,16% ao mês (82,90% ao ano).

Segundo a Anefac, apesar das elevações verificadas, o ano deve ser positivo para o crédito tanto para o consumidor quanto para as empresas. "As taxas de juros das operações de crédito bem como as condições de crédito (ampliação de prazos, aumento do volume emprestado, maior flexibilidade) deverão melhorar daqui para frente", registrou a associação. "O ano de 2010 deverá ser extremamente positivo no crédito, fazendo com que o volume total do crédito atinja 50% do PIB (Produto Interno Bruto)."

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