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Bancos

Confira as taxas do cheque especial cobradas pelos bancos:

Banco do Brasil - 7,65%

Bradesco - 8,24%

Caixa Econômica - 6,75%

HSBC - 9,34%

Itaú - 8,59%

Nossa Caixa - 7,65%

Real - 9,38%

Safra - 12,30%

Santander - 9,38%

Unibanco - 8,59%

Fonte: Procon-SP.

São Paulo - A diferença na taxa média cobrada no cheque especial pelos principais bancos do país passa dos 82%. Na modalidade de empréstimo pessoal, a variação bate em 33%. Os dados foram retirados da última edição da pesquisa de custo do crédito realizada mensalmente pelo Procon-SP. O órgão mostra que a taxa média geral cobrada em março ficou inalterada na comparação com o mês anterior – 5,17% no empréstimo pessoal e 8,79% no cheque especial. A taxa média não muda para o empréstimo pessoal há cinco meses – no caso do cheque especial, a estabilidade já dura três meses.

Porém a diferença das taxas entre os bancos é grande, o que deve fazer o consumidor ficar atento, alerta o Procon. No cheque especial, por exemplo, a menor taxa mensal é da Caixa Econômica Federal, de 6,75%. Já o maior juro é o do Safra, de 12,3% mensais – ou seja, 82,22% maior.

No empréstimo pessoal, a diferença é menor. A taxa mais baixa também é da Caixa, de 4,39% mensais. A mais cara é a cobrada pelo Itaú e pelo Unibanco, de 5,86% – ou 33,49% a mais do que a cobrada pelo banco estatal.

A pesquisa do Procon envolve dez bancos – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco – , e os dados referem-se às taxas máximas prefixadas para clientes não preferenciais. Para o cheque especial, é considerado o período de 30 dias, enquanto para o empréstimo pessoal é levado em conta um período de 12 meses.

Expectativa do Copom

Segundo o Procon, os bancos mantêm as taxas inalteradas devido à cautela em relação a um possível aumento na Selic pelo Banco Central. O Copom se reúne na próxima semana, e boa parte do mercado prevê um leve aumento na taxa, hoje em 8,75% ao ano.

Calote

A inadimplência do consumidor teve queda de 3,1% em fevereiro ante janeiro, segundo o indicador da Serasa Experian. A diminuição foi decorrente, principalmente, do recuo de 4,6% na inadimplência nos cartões de crédito e financeiras. Na comparação com o mesmo mês de 2009, houve redução de 2,2%, registrando o maior recuo para fevereiro desde 2004.

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