Na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, o PIB brasileiro continua crescendo aquém do que poderia porque variáveis macroeconômicas essenciais, como os juros e o câmbio, não permitem desempenho melhor. Para ele, o resultado divulgado não permite comemoração. "Estamos crescendo pouco em cima de pouco. E não há indicação de que a performance vá melhorar em 2007."
Outra preocupação, segundo Rocha Loures, é a perda de participação da indústria no PIB. No primeiro trimestre deste ano, o PIB industrial respondeu por 24,8% do total, enquanto a média em 2006 foi de 26,6%. A indústria registrou aumento de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior, projetando uma expansão anual abaixo de 3%. "A indústria tem potencial muito maior, mas, com o câmbio hipervalorizado, as decisões de investimento estão muito cautelosas. Isso, com certeza, vai se refletir no resultado do PIB de 2007."
- Crédito e telefone puxam expansão de 4,3% da economia brasileira
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Cubanos enfrentam penas brutais de até 15 anos de prisão por protestos contra crise no país
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Túnel para resolver problema crônico da BR-101 é estimado em R$ 1 bi e tem impasse na construção
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast