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A falta de tranquilidade voltou a rondar o mercado e, após dois pregões seguidos de recuo, as projeções de juros reverteram a trajetória e encerraram com alta discreta nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias & Futuros.

- Apesar do dado favorável divulgado hoje nos Estados Unidos, os investidores continuam na retaguarda e avessos a fincar posições mais firmes - disse um operador de renda fixa de uma administradora de recursos de grande porte.

Um relatório do governo americano mostrou que apenas 75 mil empregos foram criados nos Estados Unidos no mês passado, menos de metade do que estava sendo esperado.

- A informação é importante porque sugere uma redução na pressão sobre o Fed para continuar na sequência de ajustes para cima da taxa de juros nos EUA - afirmou o operador.

Em maio, o Federal Reserve elevou o juro nos EUA para 5%, na sua 16ª alta consecutiva.

O operador ponderou, entretanto, que o mesmo dado lançou dúvidas quanto ao desempenho futuro da maior economia do mundo, o que serviu para deixar o aplicador ressabiado neste último pregão da semana.

Essa percepção contaminou o ambiente doméstico, o que se traduziu por alta modesta nas estimativas dos contratos de depósito interfinanceiro (DI).

O DI com vencimento em janeiro de 2008, o mais negociado, terminou o dia com taxa a 15,74%, ante 15,72% na véspera.O DI de janeiro de 2007, o segundo mais líquido, apontou o juro em 15,09%, contra 15,06% no dia anterior. O DI mais curto, de julho, terminou estável em relação à quinta-feira, com taxa de 15,17%.

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