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A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM e F) voltou registrar alta na maioria dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) nesta quinta-feira, mas no call de fechamento as taxas ficaram longe das máximas dos dia. Após uma manhã mais tensa, o mercado brasileiro acalmou um pouco com a redução das perdas em Wall Street diante de indicadores econômicos dos Estados Unidos conhecidos no início da tarde. E o pregão de juros futuros acompanhou essa recuperação geral. As incertezas e a volatilidade, entretanto, continuam presentes.

No call de fechamento, o contrato de DI para abril marcou 12,71% anuais, estável. O ativo para outubro subiu 0,03 ponto percentual, a 12,29% anuais. Janeiro de 2008 projetou 12,16% anuais, com acréscimo de 0,01 ponto. Julho do próximo ano avançou 0,05 ponto, a 12,06% ao ano. A taxa para janeiro de 2009 indicou 12,05% anuais, com aumento de 0,9 ponto. Janeiro de 2010 registrou 12,07% ao ano, com elevação de 0,10 ponto.

Até as 16 horas, antes do ajuste final de posições, foram negociados 1,205 milhão de contratos, equivalentes a R$ 99,47 bilhões (US$ 46,96 bilhões). Ontem, foram fechados negócios com 1,539 milhão de ativos. O vencimento de janeiro de 2009 era o mais negociado, com 381,040 mil contratos registrados, equivalentes a R$ 30,87 bilhões (US$ 14,58 bilhões). No último pregão, foram negociados 422,991 mil contratos para esse vencimento.

De acordo com o analista de renda fixa da Finabank, Rodrigo Betti Marques, os investidores do segmento de juros futuros continuaram muito atentos ao ambiente externo nesta sessão, acompanhando o desempenho dos principais mercados internacionais. O profissional acrescentou ainda que a sessão foi pontuada por muita volatilidade e algumas ordens de "stop loss" - quando o investidor encerra sua posição em um ativo, a partir de um preço determinado, para evitar mais prejuízos. "De modo geral, o mercado externo permanece reticente", observou.

No início da tarde, indicadores sobre o setor manufatureiro e os gastos com construções nos Estados Unidos proporcionaram algum alento aos investidores. A primeira etapa dos negócios em Wall Street havia registrado um pessimismo mais acentuado, diante de nova queda nos pregões asiáticos, piora das bolsas européias e alta no índice de inflação norte-americano preferido do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Instantes atrás, o indicador Dow Jones, da Bolsa de Nova York (Nyse), cedia 0,23%, após ter recuado 1,7% na mínima.

A amenizada no mau humor das bolsas norte-americanas ajudou a reduzir as perdas no mercado brasileiro, o que respingou no pregão de juros futuros, que viu as taxas dos DIs diminuírem os ganhos. Na máxima, janeiro de 2008 marcou 12,22% ao ano. Janeiro de 2009 atingiu 12,20% anuais. No mercado acionário, o Ibovespa caía 1,26%, após ter declinado 4,23% no menor patamar. O dólar perdia 0,09%, mas chegou a subir 1,18% na maior cotação.

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