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Servidores dos Correios seguem com paralisação

Servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) também dão continuidade à paralisação da categoria, deflagrada no último dia 19. De acordo com Wilson Dombrovski, secretário de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), esta é uma "semana decisiva" para os trabalhadores, já que nos próximos dias a empresa deve apresentar uma resposta em relação à pauta de reivindicações alterada na semana passada por sindicatos de todo o país.

Há sete dias, uma assembleia realizada pela classe decidiu manter a greve até que fosse apresentada uma proposta aos grevistas.

Nesta segunda, o Sintcom-PR estima que 60% dos trabalhadores dos Correios em todo o estado estejam de braços cruzados. Segundo a entidade, mais de 600 mil encomendas estariam paradas em centros de distribuição.

A empresa, no entanto, não confirma as informações repassadas pela entidade que representa os trabalhadores. Conforme informações repassadas pela assessoria de imprensa dos Correios no Paraná, a paralisação atinge agora apenas 10% do contingente de trabalhadores da empresa, o que equivale a 692 pessoas paradas no estado. De acordo com a ECT, a atual proporção da paralisação não afeta os serviços prestados pela empresa, e todas as unidades dos Correios já funcionam normalmente em todo o PR.

A Justiça determinou que os representantes do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana desobstruam, a partir desta segunda-feira (30), a entrada de funcionários nas agências do HSBC na capital e Região Metropolitana. Itaú e Bradesco já haviam obtido, na semana passada, recurso garantido judicialmente a abertura de suas agências. Pelas decisões, obtidas em processos diferentes, funcionários que quiserem voltar ao trabalho não podem ser mais impedidos de entrar nos prédios.

Veja como evitar transtornos e realizar operações bancárias sem depender do atendimento interno das agências

Mas o fato de as entradas serem desobstruídas para a passagem dos empregados não significa que todas as agências dessas entidades reabriram. De acordo com o sindicato que organiza o protesto, os comitês de convencimento foram reforçados, já que apenas a restrição na entrada foi proibida.

Conforme o sindicato, caso os funcionários de uma determinada agência queiram manter o prédio paralisado (sem piquetes impedindo a entrada), isso poderá ser feito, independentemente da decisão judicial.

A reportagem entrou em contato com agências, na região central, de Bradesco, Itaú e HSBC nesta manhã. Funcionários dos dois primeiros relataram que o atendimento ocorre normalmente desde sexta (27). Já no HSBC, a informação repassada foi de que os funcionários aguardavam orientações sindicais e que o banco ainda não estava de portas abertas.

A greve organizada pelo sindicato que representa os bancários na capital entra, nesta segunda-feira, no 12º dia. Quinta-feira (26) foi o dia em que mais agências permaneceram fechadas na região, 378. No Paraná, a quinta (27) também teve o maior número de agências fechadas, 812. Os números caíram na sexta devido ao interdito proibitório que já impedia Itaú e Bradesco de terem as portas fechadas. A decisão envolvendo ao HSBC passou a ter efeito nesta segunda.

Semana começa com 339 agências fechadas em Curitiba e região

O 12º dia de paralisação dos bancários começou 339 agências fechadas em Curitiba e região. Somente na capital, o número de unidades bancárias sem expediente chega a 245. O levantamento, divulgado pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, leva em conta as agências da base na base da Fetec-CUT-PR. Em todo o estado, a greve restringe serviços em 781 agências.

Segundo a entidade que representa os trabalhadores, a estimativa é de que 14,2 mil bancários estejam de braços cruzados na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. O destaque da paralisação fica com os bancos públicos. Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil estão com todas as agências de Curitiba fechadas nesta segunda, conforme divulgou o sindicato.

Mesmo com interdito, agências continuam fechadas

Mesmo após a decisão da Justiça de impedir o bloqueio da entrada de funcionários nas agências do HSBC na capital e entorno, o sindicato da categoria informou que 26 das 31 agências da instituição seguem sem expediente nesta segunda.

Quanto ao Itaú, que na semana passada também apelou à Justiça para que os bancários não fossem impedidos de entrar nos locais de trabalho, pelo menos 57 das 86 agências existentes na capital estão de portas fechadas.

O Bradesco – outra instituição que obteve o aval da Justiça para voltar aos atendimentos – opera, possivelmente, com todas as agências nesta segunda. De acordo com o sindicato, o interdito proibitório solicitado pela instituição determinou que nenhum tipo de ação pudesse ser realizado pela agremiação dos trabalhadores próximo à entrada das unidades, o que enfraqueceu o movimento nessa instituição bancária.

Negociação

Os bancários estão em greve em todo o país por tempo indeterminado desde o dia 19 de setembro, em protesto por melhoria salarial. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 6,1% à categoria, mas a proposta foi rejeitada. Os sindicatos exigem aumento de 11,93%, além de melhores condições de trabalho. Há ainda a exigência de um piso para a categoria, de R$ 2.860,21. Eles pedem, entre outras coisas, planos de cargos de salários para todos os trabalhadores e fim das demissões em massa.

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