A Suprema Corte do Chile anulou na terça-feira a licença ambiental da usina termelétrica a carvão Central Castilla. A usina é resultado de uma parceria da brasileira MPX, do empresário Eike Batista, com a alemã E.ON naquele país. A MPX informou que as empresas vão reavaliar sua estratégia de negócios no Chile, mas não deu detalhes. A corte determinou que o licenciamento deverá considerar um novo estudo do impacto ambiental conjunto de Castilla e do porto, Puerto Castilla, que receberá o carvão para suprir a usina. O carvão é uma fonte energética condenada por ambientalistas. A E.ON foi alvo de manifestações do Greenpeace quando anunciou, há alguns anos, interesse em aumentar o número de usinas a carvão na Alemanha. A MPX e a E.ON anunciaram em janeiro uma empresa conjunta para desenvolver projetos movidos a carvão. O objetivo é desenvolver uma capacidade total de 20 mil megawatts no Brasil e no Chile. A MPX defende o uso do carvão afirmando que é tecnologia de queima limpa. Na foto, faixa de protesto contra a usina na fachada de uma casa na cidade de Totoral, onde a planta seria construída.
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