A construção da hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, terá de ser interrompida. Liminar concedida na terça-feira pela Justiça Federal de Londrina, a pedido do Ministério Público Federal, suspendeu a licença de instalação da usina documento emitido pelo Instituto Ambiental do Paraná, que autorizou as obras no ano passado. O juiz Alexei Alves Ribeiro também determinou que, em 45 dias, o Ibama apresente um parecer sobre essa licença, apontando eventuais falhas ou omissões.
Entre 2007 e 2008, outra liminar impediu o início das obras por cerca de oito meses, até ser cassada pelo Superior Tribunal de Justiça, em julho passado. "A nova decisão evidencia que o desrespeito às instituições democráticas não pode prevalecer, independentemente de Mauá ser uma obra do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]", disse Rafael Filippin, advogado da ONG Liga Ambiental.
Sócia majoritária do consórcio responsável pela usina, a Copel afirmou não ter sido intimada, mas que, se confirmada, a ordem judicial terá como efeito imediato a demissão dos 528 operários que trabalham no canteiro de obras. Segundo a estatal, a decisão pode comprometer a oferta de eletricidade a partir de 2011, além de impedir investimentos de R$ 1 bilhão e a geração de 1,5 mil empregos diretos e 3 mil indiretos.
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Nova projeção aponta possibilidade de cheia ainda maior do Guaíba em Porto Alegre
-
De Neymar a dona Ieda: conheça histórias de heróis sem farda em meio à tragédia no RS
-
Lula posta vídeo e diz que mães do Rio Grande do Sul não estão sozinhas
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto