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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Katia Abreu, defendeu, após reunião no Palácio do Planalto, que o novo modelo de licitação dos portos, que permite o funcionamento de portos privados independentes de carga própria, vai trazer "concorrência e eficiência" ao País. "Os recursos do Brasil não conseguem fazer portos públicos, então precisamos contar com a iniciativa privada para construção de novos portos", afirmou.

Katia disse ainda que as entidade patronais foram "praticamente implorar ao governo para que não recue na MP dos Portos". A senadora e representantes de outras confederações, como CNC e CNT, se reuniram com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, para reforçar apoio à MP 595, que propõe um novo marco regulatório para o setor de portos.

A situação dos portos brasileiros, segundo a senadora, "não é confortável em nível internacional". Para ela, tanto os tributos como o tempo para carregamento de navios são pouco competitivos. "Enquanto a média mundial para embarcar ou desembarcar o navio é de dois dias, no Brasil, é o triplo disso." Ela também acredita que o novo modelo vai aumentar o tempo de funcionamento dos portos. "Os dez melhores portos do mundo, na Ásia, funcionam 24 horas. No Brasil, os órgãos de governo ainda fecham para o almoço, feriado, sábado e domingo."

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