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Alheio à polêmica, um site foi lançado para facilitar e dar mais garantias a quem deseja dividir a conta desses serviços por assinatura. É o Kotas, criado por dois analistas de sistemas mineiros, Frederico Faleiro (29) e Filipe Prado (28).

A plataforma permite a criação de um grupo com o intuito de atingir a quantidade de membros para fechar os planos familiares. A maioria dos grupos públicos, hoje, é para Spotify e Netflix, mas há grupos para os produtos da Adobe e Microsoft também. Desconhecidos podem se unir graças à intermediação do Kotas, que recolhe o dinheiro e o repassa ao dono da conta para efetuar o pagamento ao serviço contratado.

Lançado em outubro de 2016 como um “mvp” (sigla em inglês para “produto minimamente viável”), o Kotas já conta com seis mil usuários. Além de centralizar e automatizar os pagamentos recorrentes, outra vantagem do Kotas é oferecer garantias na forma de um “seguro”, válido por um mês, tanto para o proprietário do grupo quanto para os dependentes. A ideia é que ninguém saia no prejuízo mesmo se houver calote de uma das partes.

Os pagamentos também podem ser feitos por boleto bancário, o que ajuda aqueles que interessados na assinatura, mas que não usam cartão de crédito, meio de pagamento mais comum em serviços do tipo. Segundo Faleiro, 45% dos usuários do Kotas pagam por boleto.

À Gazeta do Povo, Faleiro comentou os planos futuros do Kotas. Eles passam pelo offline, segundo o analista. Grupos de amigos que jogam futebol regularmente e repúblicas de estudantes já se organizam na plataforma para automatizar o pagamento das despesas recorrentes. Esse uso surgiu espontaneamente, na comunidade, a princípio em grupos criados para assinar contas de sócio-torcedor dos clubes de futebol, uma assinatura que dá direito a ingressos e bebidas mais baratos nos estádios.

A dupla, que já pensa na expansão internacional do Kotas, alega que é “humanamente impossível” monitorar grupos criados para serviços que proíbem planos familiares com membros que não morem juntos, caso do Spotify. Ainda assim, eles se mostram abertos e interessados no diálogo. “Queremos que o Spotify entre na discussão e mude esse modelo. Queremos levar mais pessoas ao Spotify,” disse Faleiro.

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