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Para quem produz e vende lareiras, o inverno é, naturalmente, a época mais aguardada do ano. Na Bunese Lareiras e Churrasqueiras, por exemplo, as vendas de lareiras metálicas crescem cerca de 50% na estação – e, segundo o vendedor Jéfferson Bunese, esse movimento positivo não depende da intensidade do frio. "A maioria dos nossos clientes não busca somente o conforto térmico. Eles compram as lareiras também para decoração."

Dalva Barbosa da Rosa, da Alhambra Lareiras e Churrasqueiras, confirma. Ela diz que apenas a proximidade da estação mais fria do ano já é suficiente para impulsionar as vendas. "Todos os anos é assim. A partir de maio, o movimento na loja passa a ser constante."

Nessa estação, os ânimos também melhoram para quem vende aquecedores a gás. O problema, segundo Reinaldo Filizola Filho, da Audax, é que este ano "o inverno ainda não começou" e, portanto, não houve diferença expressiva nas vendas. Paulo Solsta, da Aquecedores Chaves, também acredita que o mercado está acanhado: "A expectativa para este ano era boa, mas até agora considero que o inverno do ano passado foi melhor para nós".

No supermercado Extra, o setor de eletrodomésticos recebe, todas as semanas, novos aquecedores elétricos de ambiente. O volume de vendas supera, inclusive, o do ano passado – quando os preços estavam mais baixos –, e isso vale tanto para aquecedores de resistência elétrica quanto para os que funcionam a óleo.

A causa dessa melhora, segundo a gerente do setor, pode estar na reposição: são artigos muito usados em Curitiba, mas que duram somente dois ou três anos. A procura por centrífugas e secadoras de roupas, máquinas que têm duração mais longa, está grande, mas não chega a ser maior que em 2004. Enquanto isso, a venda de chuveiros elétricos, estimulada por uma promoção, cresceu 12%.

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