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Rio de Janeiro – As empresas que vencerem a licitação das licenças de terceira geração da telefonia celular (3G) terão que cumprir metas de cobertura, como atender, no primeiro ano após a assinatura dos contratos, pelo menos 50% da área urbana das capitais dos estados, do Distrito Federal e das cidades com mais de 500 mil habitantes. Estas cidades terão cobertura total de 3G já no fim do segundo ano. O leilão foi marcado para o dia 18 de dezembro. Na terça-feira, a Anatel divulgará um edital com os preços individuais das licenças.

As regras definitivas foram aprovadas e divulgadas pela agência no fim da tarde de ontem. Segundo o conselheiro José Leite Pereira Filho, o preço mínimo total das licenças é de R$ 2,8 bilhões. A entrega das propostas e da documentação das empresas para participarem da disputa foi marcada para 11 de dezembro e os contratos estão previstos para serem assinados em janeiro. A idéia inicial é que, ao fim de 8 anos, 3,6 mil municípios brasileiros tenham cobertura de 3G. A Anatel licitará quatro licenças em cada uma das 11 áreas de concessão.

As regras divulgadas pela Anatel também prevêem que as empresas terão o compromisso, no primeiro ano, de levar o telefone celular a metade dos 2 mil municípios brasileiros com menos de 30 mil habitantes e que ainda não têm o serviço. No caso destes municípios pequenos, as operadoras podem aproveitar a tecnologia que usam atualmente e que é menos moderna que a 3G.

Consumidores

A principal vantagem da nova tecnologia para os consumidores é o acesso a serviços mais dinâmicos de telefonia. De toda as aplicações, a mais forte é a banda larga móvel, para acessar internet e baixar documentos a partir da rede celular. De forma geral, todas as operadoras de telefonia já demonstraram interesse em disputar estas licenças. Algumas delas já têm a rede em estágio avançado para iniciar operação.

Além de beneficiar os consumidores, a nova tecnologia também vai movimentar a indústria. A terceira geração vai trazer terminais de celular com novas funções, como, por exemplo, a possibilidade de fazer videoconferência, com pessoas portando aparelhos com câmera.

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