O executivo Leonardo Pereira foi indicado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ser o novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em substituição à Maria Helena Santana, cujo mandato encerrou-se em 14 de julho. Com isso, Pereira, que será sabatinado pelo Senado Federal, deixa a vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores da Gol. A empresa aérea está definindo os detalhes finais para a indicação de um novo executivo para o cargo, segundo uma fonte na companhia. Pereira já celebrou termo de compromisso com a autarquia. No início do mês, ele ofereceu pagar 200 mil reais para encerrar processso em que era investigado por, como diretor de relações com investidores da empresa aérea, não ter publicado fato relevante em julho do ano passado avisando sobre mudança de projeções de resultados da companhia . O nome indicado pelo ministro Mantega surpreendeu profissionais do mercado, que esperavam que o novo presidente viesse do Colegiado da CVM ou da BM&FBovespa. "Ele não tem formação técnica nem jurídica, o que pode ser um problema", disse uma fonte próxima à autarquia que preferiu não ser identificada. Pereira é engenheiro e economista. O executivo ingressou na Gol em 2009. Também já foi diretor financeiro e de relações com investidores da NET Serviços. Enquanto não assume o cargo efetivamente, o diretor Otavio Yazbek segue na presidência como interino.
- CVM condena "Madoff mineiro" a pagar R$ 1 milhão em multas
-
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
-
Fugitivos: traficantes defendem “saidinhas” e Marina Silva foge de falar das queimadas
-
Jornalista dos Twitter Files Brazil prestará depoimento na Câmara dos EUA na terça (7)
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros