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O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, jogou um balde de água fria em quem esperava comprar ações do Banco do Brasil (BB) com recursos do FGTS na oferta que deverá ser feita pela instituição ainda este ano.

O governo federal pretende fazer uma oferta pública de ações do BB que estão hoje em poder do BNDES, da Previ (fundo de pensões dos funcionários da instituição) e do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). A operação pode envolver até 7,5% do capital, o que, pela cotação atual, significaria R$ 3,6 bilhões. Com a venda, o percentual de ações do BB em circulação no mercado subiria dos atuais 6,8% para até 14,3%.

O BB quer atrair mais investidores estrangeiros para suas ações e que mudar a legislação para que isso aconteça. Essa é a prioridade, e não o uso do FGTS, que, segundo Levy deu a entender, já estaria com recursos relativamente comprometidos com a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governo pague aos trabalhadores as perdas geradas por planos econômicos do passado.

- Esse não é o espírito da ação (a oferta de papéis do BB). A estrutura do passivo do FGTS está bem calibrada até para fazer face a certos desafios como os impostos pela decisão do Supremo. Precisa ter bastante cuidado em como usar o FGTS enquanto esse passivo não se completa. Qualquer mudança ali só seria prudente de ser imaginada depois de 2010, 2011 - afirmou Levy.

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