Contrariando expectativas do setor e do próprio ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou nesta noite de quarta-feira (07) a pasta de Energia afirmando que ainda não há solução para o rombo, de novembro e dezembro, das distribuidoras.
Após duas horas de reunião entre Levy e Braga, não houve definição sobre o novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões às empresas.
"A questão ainda tem que ser estudada, porque tem complexidades, como a situação hidrológica. Os técnicos vão estudar as possibilidades e, dentro do realismo tarifário, nós certamente vamos tentar encontrar um encaminhamento", diz Levy.
O ministro reconheceu que a situação do setor é difícil, mas não deu prazo para que uma solução seja encontrada. "A partir de análises técnicas, vamos ver que tipo de desenho é possível", afirmou Levy.
Rombo
A liquidação dos pagamentos das distribuidoras referentes a novembro de 2014 está marcada para o próximo dia 13 de janeiro. De acordo com o governo, os valores que faltam para fechar a conta de novembro chegam a R$ 1,6 bilhão.
Somados com os R$ 900 milhões que também faltaram em dezembro, a necessidade financeira do setor para cobrir o último bimestre do ano passado é de R$ 2,5 bilhões.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
TSE lança ofensiva contra a liberdade de expressão para período eleitoral; acompanhe o Sem Rodeios
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião