• Carregando...

Na tentativa de chegar a um acordo para a reforma do ICMS, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deverá oferecer aos estados R$ 3 bilhões em 2016 para compensar das perdas de arrecadação que serão geradas com a unificação das alíquotas. O montante aumentará anualmente até chegar a R$ 13 bilhões em oito anos.

E-commerce

O Confaz decidiu apoiar a PEC que muda a cobrança do ICMS na venda de produtos pela internet em tramitação na Câmara. A mudança prevê que o estado de destino receberá a diferença entre a alíquota do ICMS cobrado na origem (entre 17% e 18%) e a interestadual (12%). Essa diferença será dividida entre os estados até ficar totalmente com o lugar de destino a partir de 2019.

Além disso, Levy sinalizou que o fundo de desenvolvimento regional, que também fará parte do pacote compensatório, poderá ter vinculação constitucional, o que obrigará o governo a repassar aos estados parte da arrecadação, como acontece com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE). A vinculação é um aceno aos entes, que temem que os recursos não sejam liberados, a exemplo do que acontece com outros fundos. Levy participará nesta sexta-feira (10) da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que acontece em Goiânia.

A ideia é que os recursos financiem projetos de infraestrutura e de aumento da produtividade das unidades de federação. “O ministro sinalizou que colocará o quanto for necessário para fechar o acordo”, disse um secretário de Fazenda.

Até esta quinta-feira (9), porém, os estados ainda estavam reticentes e não havia consenso em torno da proposta de reforma do ICMS.“Temos várias arestas para aparar para chegar a um consenso”, afirma a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abraão Costa, anfitriã da reunião.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]