Um governo italiano de emergência liderado pelo ex-comissário europeu Mario Monti terá muitos problemas para adotar reformas econômicas, disse no domingo um membro da coalizão de centro-direita que está deixando o poder.
O demissionário ministro Interior, Roberto Maroni, uma figura proeminente do parceiro da coalizão da Liga do Norte, confirmou em uma entrevista na televisão que o partido se opunha ao governo tecnocrático liderado por Monti, que deve ser confirmado como novo primeiro-ministro neste domingo.
"As decisões de Monti terão que passar pelo Parlamento e acho que com uma maioria tão heterogênea os problemas serão diversos. Eu acho que esta solução irá conduzir a muitos problemas", disse Maroni.
Espera-se que o novo governo seja apoiado pelo principal partido de centro-esquerda, alguns de centro e parte do PDL de Silvio Berlusconi, que governou em parceria com a Liga do Norte desde 2008. Berlusconi renunciou no sábado.
Maroni disse que um governo baseado em tais forças diversas não poderia tomar decisões rápidas e consistentes.
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