Brasília (Folhapress) As ligações entre telefones populares terão a mesma tarifa dos telefones convencionais mesmo quando ultrapassarem a franquia de 60 pulsos (ou cerca de 100 minutos), segundo esclareceu ontem o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins.
A proposta de telefone popular, também chamado de telefone social, prevê que as operadoras ofereçam aos clientes a opção de contratar uma linha com uma assinatura mensal mais barata, de R$ 19,90 ao invés dos atuais R$ 38, e com um número de pulsos mensais gratuitos menor que uma linha comum, que oferece 100 pulsos ou cerca de 170 minutos.
O plano em discussão com as empresas prevê uma tarifa mais cara para essas chamadas locais excedentes (R$ 0,312 por minuto, enquanto o pulso custa hoje entre R$ 0,14 e R$ 0,15 com impostos), mas essa tarifa maior só valerá quando o número discado for o de um telefone fixo convencional. Pela regra do telefone popular definida até agora, as ligações realizadas além da franquia, mesmo locais, só poderão ser completadas com a compra de créditos pré-pagos adicionais.
Martins explicou que para falar com outro telefone popular, a tarifa cobrada não poderá ultrapassar o valor cobrado pelas empresas nas chamadas entre telefones fixos convencionais. "O que nós acordamos é que de telefone social para telefone social, paga-se a tarifa convencional do plano básico", disse.
Dentro da franquia incluída na assinatura básica do telefone social (de R$ 19,90), o consumo dos pulsos ou dos minutos será o mesmo. Ou seja, o gasto será idêntico, seja em uma ligação para um telefone social ou para um fixo convencional.
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