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Treze anos depois de os bancos limitarem a R$ 100 os saques das 22 às 6 horas, por questões de segurança, o valor foi atualizado para R$ 300. E vem sendo adotado nas últimas semanas por várias instituições. Santander, Banco do Brasil e Bradesco confirmam que subiram o limite, seguindo orientação dada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) por circular – não se trata de uma obrigatoriedade. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, manteve o limite de R$ 100. O Itaú Unibanco não respondeu se ampliou o valor, alegando motivos de segurança. Para especialistas ouvidos pela reportagem, a alteração poderá motivar mais ações criminosas. Procurada, a Polícia Militar não se manifestou.

O saque na madrugada é feito especialmente em caixas 24 horas disponíveis em supermercados e postos de gasolina. A maioria dos caixas eletrônicos das agências fica disponível só até o início da noite. O limite de R$ 100 surgiu em 1998. Na época, o saque tinha valores diversos, dependendo da conta do cliente. Assaltos na saída de caixas eletrônicos e sequestros relâmpagos aumentaram. Em alguns casos, a vítima era dominada de dia e, após um primeiro saque, tinha de esperar até a noite para nova retirada.

Segundo a Febraban, o limite de R$ 100 também atendia a um pedido do governo federal, que se via às voltas com a questão do apagão energético. Em nota oficial, a federação afirmou que o reajuste deste ano para R$ 300 "é o primeiro desde que o procedimento foi criado e atende à solicitação de clientes bancários".

Santander

Clientes do Santander de Curitiba relataram dificuldades em usar caixas eletrônicos e o site do banco na internet durante grande parte do dia de ontem. Segundo eles, o sistema teria ficado fora de ar, impedindo saques e consultas a extratos e outros documentos. Procu­rado pela reportagem, o San­tander enviou apenas uma nota no fim da tarde afirmando que "as agências e os caixas eletrônicos estão operando normalmente", e que houve "in­­disponibilidade parcial em alguns pontos que foram restabelecidos".

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