O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, informou nesta terça-feira (4) que o governo optou por reduzir o Imposto de Impostação de apenas 100 produtos neste momento -- o acordo fechado no âmbito do Mercosul prevê 200 itens -- porque é preciso um estudo técnico sobre o impacto dessa elevação na cadeia produtiva doméstica e o risco de inflação.
Ele explicou que a lista agora será encaminhada aos demais parceiros do Mercosul para aprovação. "Normalmente, não há objeção", disse o ministro, que acredita que as novas alíquotas estarão em vigor no próximo dia 26. Pimentel também afirmou que o mecanismo acordado com os parceiros do Mercosul está dentro das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). O governo completará a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC) até outubro.
O ministro informou ainda que a Camex aprovou a retomada das negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, e Mercosul e Canadá. Ele explicou que haverá nova consulta ao setor privado. Segundo o ministro, essa consulta foi feita no início do ano passado mas ficou muito defasada porque a crise econômica se agravou. "Temos que ouvir de novo o setor privado", disse.
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