Do tamanho de um grão de arroz, o chip usa a mesma tecnologia de outros dispositivos de pagamento móvel.| Foto: Reprodução

Uma empresa norte-americana de softwares para máquinas de conveniência chamada Three Square Market (ou 32M, como também é conhecida) vai oferecer implantes de microchips a seus funcionários. O dispositivo vai permitir que eles façam login em computadores, acessem partes restritas do prédio, comprem “snacks” e até tirem cópias de documentos de forma automática.

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De acordo com o The Verge e também com a rede de TV ABC, a oferta será feita numa festa, no dia 1.º de agosto e é, claro, opcional. A expectativa da empresa, segundo comunicado distribuído, é de que ao menos 50 voluntários se voluntariem e aceitem ter o chip implantado.

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Fabricado pela 32M numa parceria com a companhia sueca Biohax Internacional, o chip, que custa US$ 300, tem o tamanho de um grão de arroz e é implantado entre o dedo indicador e polegar dos funcionários.

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Ele funciona com base na tecnologia NFC (Near Field Commmunication), a mesma usada para pagamentos móveis como o Apple Pay e Samsung Pay.

Em entrevista ao portal CNBC, o diretor da Three Square Market, Todd Westby, afirmou que a implantação do dispositivo é “indolor” e que esta é uma medida legal, aprovada em 2004 pela FDA (Federal Drug Administration, em inglês), órgão regulatório dos Estados Unidos.

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“Acreditamos que é uma boa forma de avançar na inovação da empresa. Os chips não emitem nenhum sinal sozinhos, precisam ser lidos com qualquer objeto que tenha um leitor de proximidade”, disse.

O executivo ainda garantiu que o microchip preserva a privacidade dos funcionários pois “não tem, de forma alguma” um rastreador GPS. Ele comparou o dispositivo a uma chave ou cartão de acesso. Essa é a primeira empresa dos Estados Unidos a aplicar microchips nos funcionários.

Os implantes voluntários são, na verdade, uma maneira de a empresa testar o sistema. Se der certo com os funcionários, pode ser que dê certo nas empresas que compram os sistemas de conveniência da 32M. É como se os funcionários estivessem servindo de cobaia para uma evolução do pagamento móvel.