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Rio de Janeiro - O ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, admitiu a possibilidade de se estudar um ajuste nos preços dos combustíveis, caso o preço do barril petróleo suba ainda mais no mercado. Ele afirmou que, se o preço do barril ultrapassar a faixa de US$ 110 a US$ 120, o governo federal avaliará se há necessidade de reajustar o valor cobrado pela gasolina e pelo óleo diesel no mercado interno. O preço desses combustíveis é definido pela Petrobras, e não segue a volatilidade do mercado. A estatal alega que usa uma média de longo prazo para definir possíveis ajustes.

Para o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, a revolta na Líbia pouco vai mexer com o suprimento mundial de petróleo; no entanto, ampliará movimentos especulativos. Ontem, os preços do petróleo caíram, após o compromisso da Arábia Saudita de elevar a produção. O barril negociado em Nova York caiu 0,93%, para US$ 96,97, e o barril Brent, de Londres, caiu 0,30%, para US$ 111,80.

Durante a posse do novo presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, ocorrida ontem no Rio, Lobão defendeu investimentos em usinas nucleares, afirmando que os acidentes ocorridos até hoje são "exceções" e não podem ser tomados como regra. "Até o lixo das usinas, que era um grande problema, já não existe mais. Dura apenas 500 anos. O que são 500 anos? É a idade do Brasil", minimizou.

O ministro citou suas viagens para China, Estados Unidos, Alemanha e Espanha para co­men­­tar sobre seu conhecimento a respeito dos projetos existentes tanto para hidrelétricas quanto para energia eólica – sobre esta última, afirmou que "não se pode desprezar esta fonte limpa, e nem a solar". "Temos de fazer tudo isso com a segurança que se pode obter no sistema integrado", acrescentou.

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