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 | Kiko Sierich/Gazeta do Povo
| Foto: Kiko Sierich/Gazeta do Povo

A seca trouxe o passado de volta para moradores da Costa Oeste paranaense. Uma localidade submersa pelas águas do reservatório de Itaipu voltou a ser vista em detalhes. Com o rebaixamento do Lago de Itaipu, que ontem estava quatro metros abaixo do nível normal, restos de algumas casas e do cemitério do lugar que um dia se chamou Alvorada do Iguaçu reapareceram.

As ruínas do antigo povoado podem ser vistas na praia artificial de Santa Terezinha de Itaipu, a 26 quilômetros de Foz do Iguaçu. O contador Vilson Datsch, 50 anos, que morou em Alvorada do Iguaçu e deixou o lugar aos 14 anos, na época do alagamento, voltou a visitá-lo. "Deu um pouco de tristeza e alegria por voltar ao passado. Lembrar de amigos que se foram e nunca mais tiveram contato", diz.

A Itaipu operava ontem na cota de 216,2 metros acima do nível do mar. O nível normal varia entre 218 e 220,3 metros. O nível mais baixo foi registrado em 9 de janeiro de 2001, quando Itaipu operou com uma cota de 215,35 metros.

A hidrelétrica informou que está trabalhando em carga máxima para atender à demanda dos sistemas elétricos brasileiro e paraguaio. No horário de pico deste verão, entre 14 e 15 horas, a geração varia de 13,3 mil a 13,4 mil megawatts-hora.

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