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O Itaú Unibanco obteve lucro líquido contábil de R$ 10,066 bilhões no exercício de 2009, o que representa um crescimento de 29% ante os R$ 7,8 bilhões de 2008. Já o lucro recorrente foi de R$ 10,5 bilhões no exercício de 2009, segundo informou hoje a instituição financeira.

O banco explica que tendo em vista a formação do Itaú Unibanco no fim do exercício de 2008, para efeito de comparabilidade os dados relativos àquele ano consideram a soma dos números do Banco Itaú e do Unibanco. O resultado contábil do ano passado corresponde a uma rentabilidade de 21,4% sobre o patrimônio líquido médio, um aumento de 0,6% na comparação com 2008. No resultado recorrente, a rentabilidade é de 22,3%.

Em 2009, o resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa no período foi de R$ 46,146 bilhões, o que significa um crescimento de 97,48% sobre os R$ 23 367 bilhões anotados em 2008. Os ativos totais consolidados somaram em dezembro de 2009 R$ 608,3 bilhões, ante saldo final de R$ 637,202 bilhões em dezembro de 2008.

A carteira de crédito total, por sua vez, ao final de 2009 atingiu R$ 278,382 bilhões, incluindo avais e fianças. O resultado indica um crescimento em torno de 2,4% ante dezembro de 2008. O patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro de 2009 era de R$ 50,7 bilhões, 16% maior que os R$ 43,664 bilhões ao fim de 2008. O banco encerrou 2009 com um índice de Basileia de 16,7%. O índice de Basileia mede a relação entre o capital da instituição e o volume de recursos emprestado.

Quarto trimestre

O Itaú Unibanco apresentou no quarto trimestre de 2009 um lucro líquido recorrente de R$ 2,813 bilhões, valor que representa um crescimento de 20,3% na comparação com igual período do ano anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ficou em 22,6%, ante 21,2% do quarto trimestre de 2008.

Considerando os fatores não recorrentes, o lucro líquido contábil do trimestre foi de R$ 3,213 bilhões, um avanço de 71 7% sobre o período de outubro a dezembro de 2008. O total líquido de efeitos não recorrentes no trimestre foi de R$ 399 milhões.

Tiveram impacto positivo a associação do Itaú Unibanco com o Grupo Pão de Açúcar, que somou R$ 117 milhões, a entrada no programa de parcelamento de tributos federais, no valor de R$ 292 milhões, a alienação de investimentos, de R$ 16 milhões. Na ponta negativa, houve a provisão para planos econômicos no valor de R$ 26 milhões.

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