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Telefonia

TIM lucra 22% mais no 1.º trimestre; empresa vê cenário desafiador

Reuters

O lucro da TIM Participações subiu quase 22% de janeiro a março na comparação anual, graças a melhoras operacionais. A segunda maior operadora móvel do Brasil indicou que espera cenário desafiador nos próximos trimestres, diante da intensa competição no setor. A empresa divulgou ontem que teve lucro líquido de R$ 372 milhões de janeiro a março, frente a R$ 306 milhões no primeiro trimestre de 2013. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 7,6%, para R$ 1,32 bilhão.

A base total de assinantes ficou em 73,9 milhões de linhas, alta de 3,8% em 12 meses. A quantidade de clientes pós-pagos cresceu num ritmo mais acelerado, de 11,9%, e chegou a 12,2 milhões. Já a base de usuários de dados cresceu 20% e chegou a 36% da base total, com 26,6 milhões de usuários 3G (alta de 85% ano a ano).

A fabricante de computadores Positivo Informática teve lucro líquido de R$ 1,1 milhão no primeiro trimestre do ano, queda de 90,3% frente ao mesmo período do ano passado, devido a um salto nas despesas financeiras diante de juros e endividamento maiores e recuo na receita.

As despesas financeiras da companhia somaram R$ 17,8 milhões. A linha também sofreu impacto de variação cambial, que foi negativa em R$ 4,5 milhões no período, contra um ganho de R$ 400 mil no primeiro trimestre de 2013.

A receita líquida, por sua vez, teve queda de 2,2% na comparação anual, para R$ 613,4 milhões. "No primeiro trimestre, o mercado brasileiro de dispositivos de hardware apresentou desempenho misto, com redução de entregas de computadores e forte crescimento nas categorias de mobilidade, como tablets e smartphones", disse a empresa.

A venda de dispositivos móveis, relativamente recente entre as linhas de produtos da empresa, teve forte expansão. A venda de tablets subiu 11,2% e a de celulares saltou quase quatro vezes, para 171,9 mil unidades, das quais 71% referem-se a smartphones. A venda de notebooks, no entanto, caiu 32,4% na comparação anual, enquanto a venda de desktops subiu 8,3%.

Também houve alta do preço médio dos produtos. No caso dos desktops a alta foi de 18,2%. Em notebooks, houve crescimento de 1,6% e em celulares, o preço médio cresceu 37,6%, puxado pelas vendas dos smartphones.

A companhia aprovou no final de abril sua primeira emissão de debêntures não conversíveis em ações, no montante de R$ 100 milhões. O objetivo da emissão é promover o alongamento do endividamento e o reforço do capital de giro da companhia.

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