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O Bradesco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 2,7 bilhões de reais, um crescimento de 28,5% ante igual período do ano passado, impulsionado por uma expansão de mais de 20% nos empréstimos.

Em bases recorrentes, o lucro foi de 2,74 bilhões de reais, crescimento anual de 27,5%. A previsão média de seis analistas ouvidos pela Reuters apontava para lucro excluindo efeitos extraordinários de 2,715 bilhões de reais.

A carteira de crédito do segundo maior banco privado do país somou no fim de março R$ 284,7 bilhões de reais, 21% acima do volume de empréstimos de um ano antes. No conceito expandido, que considera outras operações com risco de crédito originadas nas carteiras de empresas, a carteira encerrou março em 304,4 bilhões de reais, exibindo uma expansão de 22,6% em 12 meses.

O crédito a pessoas físicas somou 100,1 bilhões de reais ante 86 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2010, alta de 16,4%. Já a carteira formada por empréstimos a grandes empresas encerrou o período com aumento de 19%, para 96,9 bilhões de reais. Mas o segmento de micro, pequenas e médias empresas foi o que teve a maior evolução, crescimento de quase 30%, passando de 67,8 bilhões para 87,7 bilhões de reais.

Enquanto o total dos financiamentos aumentou em mais de 20%, a despesa com provisão para perdas com crédito teve avanço anual de 7,9%, para 2,36 bilhões de reais. O desempenho foi "compensado, em parte, pela melhora da inadimplência e maior receita com recuperação de crédito, que evoluiu 20,7% no período, atingindo 613 milhões de reais", afirma o Bradesco no balanço.

A inadimplência, medida por índice de operações vencidas a mais de 90 dias, apresentou movimento oposto, recuando de 4,4% no primeiro trimestre de 2010 para 3,6% nos três meses encerrados em março deste ano, mesmo patamar do quarto trimestre do ano passado.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio fechou o primeiro trimestre em 24,2% ante 22,2% na comparação anual.

Os ativos totais do Bradesco totalizavam 675,387 bilhões de reais no final de março, com expansão anual de 26,8%.

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