O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou a definição sobre programa de expansão da rede de banda larga no país após reunião com o grupo ministerial que discute o tema nesta terça-feira (24). Lula pediu mais detalhes sobre a proposta e deu prazo de três semanas para uma nova reunião.
A ideia inicial é colocar a antiga Telebrás à frente da gestão do programa. Para ampliar maciçamente o acesso à internet banda larga no país o governo pretende usar a rede de fibras óticas da Eletronet, empresa que está em processo falimentar há anos.
Contudo, essa rede foi incluída como um dos ativos da Eletronet e incorporada à massa falida da empresa. Para ser usada, o governo teria que convencer o Poder Judiciário que a rede não faz parte dos ativos e não pode ser vendida com a massa falida da empresa.
Essa seria a solução para colocar o projeto na rua, mas o governo ainda não definiu como se dará o acesso aos consumidores. Pode ser por meio das operadoras de telefonia ou pela criação de um novo mercado de provedores regionais de acesso.
Além do grupo ministerial, o Ministério das Comunicações também elaborou um plano para massificação do acesso em banda larga no país. Pelo plano, o Brasil alcançaria 90 milhões de acessos de banda larga até 2014. O custo estimado do projeto chegaria a R$ 75,5 bilhões.
Nesta terça-feira, o Ministério das Comunicações informou que o plano seria apresentado ao presidente Lula na reunião do grupo ministerial. O presidente, porém, acabou adiando a discussão sobre a expansão da rede para dezembro.
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