Embora tenha sido criticado por líderes como o cubano Fidel Castro e o venezuelano Hugo Chávez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está certo que pode integrar a América do Sul com a política do biodiesel e do etanol. No programa de rádio "Café com o Presidente" desta segunda-feira (16), ele disse que levará o assunto para a 1ª Cúpula Energética da Comunidade Sul-Americana de Nações, na Venezuela, entre esta segunda e a terça-feira (17).
"O Brasil tem mostrado uma preocupação com a integração da América do Sul, e o item energia é um dos principais para que haja uma integração efetiva", afirmou o presidente.
Segundo Lula, cada país, vizinho territorial ou não, tem sua riqueza, inclusive o Brasil. "Na Bolívia, temos muito gás. Na Venezuela, temos gás. Nós temos outros países que têm petróleo, como o Peru, a Colômbia, o Equador. Nós estamos presentes em todos esses países, construindo parcerias também nas questões da energia elétrica, gás, biodiesel, etanol. Esse é o primeiro tema importante e a nossa idéia é que a gente possa ter um diagnóstico correto da dificuldade de cada país na questão energética. Com isso, apresentarmos uma proposta do que fazer conjuntamente", disse.
Lula ainda não consegue entender a razão de ter sido criticado, por exemplo, por Chávez, que disse que o incentivo à produção de biocombustíveis pode aumentar a fome no mundo. "Eu não sei qual é a base técnica ou científica das críticas ainda. Espero que tenhamos oportunidade de discutir esse assunto. Temos uma imensidão de um território, não apenas no Brasil, que pode combinar a produção do biodiesel, de cana para produzir o etanol, e ao mesmo tempo, produzir alimento. Precisamos é ser racionais, trabalhar com muito cuidado nisso", disse.
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