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O governo vai apressar a elaboração de medidas para aumentar a oferta de crédito e reduzir custos de empréstimos bancários para pequenas e médias empresas, segundo a edição desta quarta-feira do jornal "Valor Econômico". Em medida provisória, o governo deverá institucionalizar um sistema de crédito consignado mais barato para essas empresas.

Hoje, grandes empresas chegam a cobrar entre 2% a 3% do valor do contrato com o fornecedor para confirmar a existência do recebível. A idéia é proibir essa cobrança. O presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão, estimou, em reunião com o presidente Lula e ministros da área econômica, que os juros dessas operações poderiam cair dos atuais 2,8% para menos de 2% no BB.

Outra proposta é a redução do percentual recolhido pelos bancos ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), um dos componentes do "spread" bancário (diferença do custo de captação do banco e os juros cobrados por ele). Atualmente, os bancos recolhem ao FGC 0,3% ao ano dos saldos médios dos depósitos garantidos, percentual que pode cair para 0,1% ou ser eliminado.

O presidente Lula não se conforma com o fato de os "spreads" bancários não terem seguido a queda recente de cinco pontos percentuais dos juros básicos. Outra idéia é alterar a lei sobre alienação fiduciária, para facilitar a retomada de imóveis de inadimplentes.

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