O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou fazer críticas nesta quinta-feira à decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 11,25% ano ano, o que interrompeu um ciclo de cortes que já durava dois anos. Lula defendeu a decisão do BC, o qual, segundo o presidente, tem "a autonomia necessária".
- Não vamos abdicar do controle da inflação. Quando a inflação cresce, os primeiros a perder são os pobres. Quem começa a pagar o pato são as partes da sociedade que vivem de salário - disse.
Lula aproveitou para ressaltar os resultados da economia. Segundo ele, a meta de crescimento de 5% é o "mínimo mirimorum" e que o país pode crescer até mais.
- Há 26 anos que o Brasil não crescia 5%. Vivemos um momento virtuoso na política econômica. A economia está crescendo, gerando emprego, as empresas estão investindo e o crédito está aumentando barbaramente - afirmou.
O presidente negou riscos com a valorização do real frente ao dólar. Segundo ele, as sucessivas quedas da moeda americana fizeram com que, em diversos momentos, se previsse a quebra da economia brasileira se o dólar caísse mais, mas a crise jamais se concretizou.
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