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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reclamar nesta terça-feira (17) das medidas protecionistas adotadas por alguns países e revelou que determinou aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que não adotassem medidas semelhantes. Ele ressaltou ainda que os ministros do governo se reunirão nesta terça-feira com os ministros argentinos para tentar encontrar uma solução para as medidas adotadas pela Argentina para dificultar as exportações brasileiras para aquele país.

Lula argumentou que prefere negociação política com outro país do que a adoção de medidas de retaliação contra quem prática o protecionismo, como vem fazendo da Argentina.

"Por isso, é que tomei a atitude voltando atrás de uma medida que tinha sido tomada pelo Ministério do Desenvolvimento e pela Fazenda de que criar uma certa dificuldade para os produtos argentinos. Voltei atrás pela convicção de que eu prefiro uma reunião para solucionar divergências entre Brasil e Argentina como a que vai acontecer hoje entre o meu ministro da Fazenda, meu ministro de Relações Exteriores, meu ministro do Desenvolvimento, do que a forma simples de você de dentro do gabinete tomar uma medida punitiva contra quem quer que seja", contou.

Esses ministros citados por Lula e seus correspondentes argentinos se reúnem nesta terça-feira para debater as medidas adotadas pelo governo argentino para restringir a entrada de produtos brasileiros naquele país.

O presidente voltou a dizer que defenderá o livre comércio na reunião do G-20, em Londres, em abril. "Eu vou repetir isso em Londres na reunião do G-20. O protecionismo não ajuda, atrapalha. É bom lembrá-los que eles criaram a doutrina e forjaram na prática o mundo globalizado e do livre comércio. Quando eles podiam adentrar em nossos países com seus produtos era livre comércio. Na rodada de Doha, que nós queríamos dar uma chance para os pobres, já não era mais o livre comércio. O que nós queremos é livre comercio e, sobretudo, um comércio justo", disse Lula.

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