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Lula e Lira
Lula oficializou indicado de Lira mais de uma semana depois de demitir Rita Serrano da presidência do banco.| Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou nesta sexta (3) a nomeação do economista Carlos Antônio Vieira Fernandes à presidência da Caixa Econômica Federal. O ato ocorreu mais de uma semana depois de demitir Rita Serrano para acomodar um indicado de Arthur Lira (PP-AL) na estrutura do governo.

A nomeação de Fernandes foi publicada no Diário Oficial da União (veja na íntegra) junto da assinatura do ministro Fernando Haddad, da Fazenda.

A indicação de Fernandes à presidência da Caixa faz parte da lista de pedidos que o bloco de partidos do Centrão fez a Lula para integrar a base governista e votar a favor de projetos enviados pelo Executivo ao Congresso. Além da direção do banco estatal, outras 12 diretorias devem ser distribuídas entre os partidos – principalmente PP e Republicanos, que entraram no governo oficialmente em setembro.

Após Lula oficializar a demissão de Rita Serrano da presidência do banco e emplacar o indicado de Lira, a Câmara dos Deputados destravou a pauta e aprovou o projeto de lei que tributa aplicações dos chamados super ricos, como fundos exclusivos e das offshores.

O Centrão ainda pede, entre outros cargos nos primeiros escalões do governo, a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tem uma licitação alvo de auditoria no Tribunal de Contas da União (TCU).

A demissão de Rita Serrano pegou aliados de surpresa, já que se esperava que fosse mantida no cargo até o final do ano. No entanto, em uma reunião no final da manhã do dia 25, Lula comunicou a executiva da necessidade de retirá-la da presidência da Caixa.

“Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal, com a valorização do corpo de funcionários e retomada do papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo aumentando sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio”, disse o governo em uma nota publicada pouco depois.

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