O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, projetou nesta quarta-feira que o volume de empregos gerados no país com carteira assinada em 2010 superará os 2,5 milhões. Até novembro, foram criadas 2,564 milhões de vagas, mas habitualmente o mês de dezembro costuma ser deficitário, com as demissões superando as contratações formais.
Mesmo com as perdas do último mês do ano, Lupi fez essa avaliação porque ele conta com a incorporação dos números de contratados pelas empresas ao longo do ano e que perderam o prazo para apresentar seus dados ao Ministério do Trabalho. O levantamento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado mensalmente pela Pasta. "Além disso, a perda de dezembro não será tão grande quanto as habituais, e os ganhos são suficientes para passar os 2,5 milhões de empregos", comentou.
FI-FGTS
O ministro, solicitou ainda que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprove a possibilidade de as pessoas físicas poderem investir no Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS). A possibilidade foi criada em 2007, mas até o momento não entrou em vigor. "Quero apelar à CVM que aprove, que libere o mais rápido possível. Isso está atrapalhando", afirmou hoje durante entrevista coletiva para detalhar os números do FGTS em 2010. "Da nossa parte, conseguimos. Entrevistem a CVM, pois não entendo por que até agora não liberou (essa possibilidade)", disse aos jornalistas.
- Lupi: governo Dilma manterá reajuste do salário mínimo a R$540
- Recurso do FGTS em programas sociais bate recorde
-
Como um não-petista se tornou um dos ministros mais poderosos de Lula
-
Elogios a Putin, Ucrânia vilã: a realidade alternativa da Ruwiki, a Wikipedia chapa-branca da Rússia
-
Lula decide manter gabinete de ministro da reconstrução do RS em Brasília
-
TV estatal da China divulga vídeo com simulação de ataque militar a Taiwan
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê