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Curitiba – A rede paranaense de hotéis Mabu começa a tirar do papel um ambicioso plano de expansão. Nesta segunda-feira, apresenta ao mercado um projeto de R$ 70 milhões para a ampliação do Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu, que deve transformá-lo no maior complexo de entretenimento do sul do Brasil. É apenas o primeiro passo. Os planos do grupo incluem triplicar o número de estabelecimentos com a marca até 2007 e até a entrada no mercado de cosméticos.

O projeto de ampliação em Foz do Iguaçu surgiu como uma necessidade. O hotel tem 208 quartos (com 416 leitos), mas abriga eventos corporativos para até 5 mil pessoas. "Além de não poder abrigar todos os participantes, acabamos alimentando a concorrência. Há também empresas que reservam toda a capacidade do hotel para seus eventos, dificultando o atendimento às operadoras de turismo", diz o gerente de Novos Negócios da rede, Julio Mendes Gavinho. Com as obras, o resort ganhará mais 228 quartos.

Estréia

Esta será a primeira incursão da rede no sistema de "negócio imobiliário", onde os apartamentos serão oferecidos como oportunidade de investimento. A estimativa do gerente é captar 45% dos recursos (R$ 32 milhões) com investidores, que terão o retorno na forma de aluguel pago pelo próprio grupo durante 10 anos. A diferença é que, ao contrário do que ocorre tradicionalmente nos flats, o investidor receberá a remuneração independente do quarto estar ou não ocupado – uma garantia oferecida pelo Mabu.

Os R$ 38 milhões restantes virão de recursos próprios. E, se os números envolvidos no negócio são vultosos, a estrutura será igualmente grandiosa. O novo plano diretor do resort foi desenvolvido pela VOA, empresa norte-americana que já desenvolveu projetos para hotéis da Disney e da Universal Studios (nos Estados Unidos), entre outros. O complexo de entretenimento será ampliado de 40 mil para 200 mil metros quadrados e terá um novo parque aquático, centro de entretenimento noturno, núcleo de tênis capacitado para competições, espaço ao ar livre para shows e um centro comercial. Segundo Gavinho, as obras começam em março e devem ser concluídas em 36 meses.

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