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Mais de 4 milhões de domicílios possuem sinal de TV por assinatura furtado no Brasil, segundo estudo apresentado nesta quarta-feira (6) pela ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura).

Enquanto a base oficial de assinantes, divulgada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), gira em torno de 18,5 milhões, conforme os dados de maio, o levantamento aponta que quase 23 milhões de pontos estão de fato conectados a programas da TV por assinatura.

A diferença representa 18% do total de lares que possuem acesso a canais fechados.

A prática ilegal ocorre em todas as classes sociais, mas está mais concentrada no interior dos Estados (58%) do que nas regiões metropolitanas (42%), ainda conforme a pesquisa, realizada pela H2R Pesquisas Avançadas para a ABTA, com base em 1.750 entrevistas entre os dias 17 e 22 de maio nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Entre os clandestinos, predominam consumidores com idades entre 40 e 50 anos e entre as classes C, D e E.

Para 38% dos consumidores que não possuem conexão regular, ter acesso clandestino não parece ser uma contravenção, de acordo com a pesquisa. A postura, segundo a ABTA, preocupa o setor, pois sinaliza o aumento do risco de que, considerada normal, a ação se alastre rapidamente pelo país.

O levantamento contabilizou tanto os consumidores que admitem furtar o sinal de TV, quanto os que não assumem a irregularidade, mas sinalizaram em suas respostas que assistem aos programas da TV paga sem assinar os serviços das operadoras.

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