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O Brasil não está preocupado com o déficit em conta corrente, o qual deve ter o benefício de desvalorizar o real, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ele também disse durante o Fórum Econômico Mundial que os estímulos fiscais, na forma de cortes de impostos e isenções, não serão renovados.

"Não estamos preocupados com isso porque temos grandes reservas", afirmou Mantega. "Esse déficit auxiliará na taxa de câmbio, uma vez que pode haver uma desvalorização do real", o que torna as exportações mais competitivas, disse.

O governo enfrentou forte pressão de exportadores no ano passado para que tomasse medidas que evitassem uma apreciação excessiva do real.

Dados divulgados na semana passada mostraram que o déficit em conta corrente do Brasil chegou a 24,334 bilhões de dólares em 2009, ante 28,192 bilhões de dólares em 2008, após o país registrar superávits nos cinco anos anteriores.

"Não temos intenção de renovar os estímulos fiscais", afirmou Mantega. "Vamos retornar aos níveis originais."

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