A redução dos depósitos compulsórios não faz parte da agenda de medidas prioritárias do governo para diminuir o peso dos fatores que contribuem para o spread bancário.

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De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a agenda do governo inclui, prioritariamente, a melhora das informações dos tomadores de empréstimo.

Mantega esteve reunido nesta sexta-feira com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa, e os dois concordaram que 30 por cento da formação dos spreads vêm do risco de inadimplência, segundo o ministro.

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O spread é a diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e o juro cobrado dos clientes finais.

Mantega afirmou que o governo pretende aprovar no Congresso em até três meses o cadastro positivo de crédito. "O que queremos é ter uma melhoria da informação do sistema financeiro... vamos aprovar o cadastro positivo em um, dois, três meses", afirmou.

Segundo Mantega, na reunião, que contou também com a presença do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, as autoridades não discutiram a questão dos depósitos compulsórios nem da carga tributária, outros elementos que pesam na formação das taxas de juros cobradas em empréstimos no país.

"O governo não cogita reduzir o compulsório", afirmou Mantega. "Os tributos também não foram mencionados. Preferimos desonerar a folha de pagamento de setores que estão sendo prejudicados pelo câmbio", disse o ministro, acrescentando que essas medidas devem ser anunciadas ainda no primeiro semestre.

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