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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta segunda-feira (1.º) que é normal conceder reajustes ao funcionalismo, mas isso tem de ser feito com regras, ao responder sobre se o aumento previsto em Medidas Provisórias assinadas na última sexta-feira não seria contraditório com o combate à inflação. Ele avaliou que é importante o servidor ter direito a aumentos salariais e trabalhar motivado, mas ressalvou que "há limites para o aumento das despesas com funcionalismo e nós temos que estabelecer estes limites".

"Claro que temos que ter cautela com os aumentos", disse, acrescentando que está trabalhando pela aprovação de lei no Congresso que limita o crescimento das despesas com pessoal nos três Poderes. "Vou me empenhar para que seja aprovada", afirmou, lembrando que a lei foi prevista pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro ponderou que os trabalhadores da iniciativa privada estão recebendo correções de salário porque a economia está aquecida e oferece mais empregos. "Porém, a produtividade do trabalhador está crescendo tanto ou mais que os aumentos de salários", analisou, acrescentando que, por isso, são reajustes "salutares", em sua avaliação.

O ministro citou que as despesas estão sob controle na atual gestão. Conforme ele, nos últimos cinco anos, os gastos têm ficado em 4,55% do Produto Interno Bruto (PIB), em patamar inferior ao do governo anterior, quando estiveram próximos a 5%. Mantega participou nesta segunda da cerimônia de assinatura de contrato de financiamento do Banco Mundial (Bird) com o governo gaúcho. A instituição financeira emprestará US$ 1,1 bilhão ao Rio Grande do Sul, com aval da União.

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