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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o corte de R$ 1,6 bilhão no Orçamento da União é um ajuste necessário nas contas do governo, pois refletiria a queda nas previsões da inflação.

— Com a revisão das projeções de inflação para o ano, a receita nominal será menor e a expansão do PIB está sendo revista de 4,5% para 4% — disse Mantega.

Essa readequação no crescimento da economia, segundo Mantega, já vinha sendo admitida por ele ao longo deste segundo semestre.

— Ao longo do ano vai se tendo uma visão mais precisa do PIB. É difícil acertar na mosca. Hoje está mais para 4% do que para 4,5% — minimizou ele, acrescentando que o PIB do terceiro trimestre deve fechar com aumento entre 1,2% e 1,4%, garantindo um PIB de 4% para este ano.

A previsão contraria as estimativas do mercado divulgadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, que reduziu sua previsões de crescimento para o PIB de 3,11% para 3,09%. Para o ministro, as previsões do Focus são refeitas toda semana e o pífio resultado do PIB no segundo trimestre, de 0,5%, foi um acidente de percurso que acontece todos os anos.

— Todo ano tem um trimestre que é a ovelha negra, mas isso não vai impedir que a economia cresça 4% este ano — insistiu Mantega.

O ministro voltou a afirmar que a tensão política causada pelas denúncias de compra de dossiê contra o PSDB não afetou nem vai afetar a economia.

— A economia brasileira ganhou solidez e se tornou imune a certos conflitos políticos — disse o ministro, acrescentando que todo esse conflito político, que classificou de "bobagem", acaba quando saírem os resultados das urnas.

Mantega disse ainda que a crise também não irá impedir as reformas previstas para o próximo ano, independentemente de quem ganhar a eleição para presidente da República.

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