O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que alguns temas da agenda econômica, como a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, precisam ser tratados ainda este ano para garantir um crescimento mais acelerado da economia a partir de 2007.

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Mantega voltou a afirmar que a política econômica no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reeleito no domingo, será uma continuação do primeiro, mas ''dentro de uma nova fase mais desenvolvimentista''.

O ministro disse ainda que deseja fechar 2006 deixando ``uma base para que esse desenvolvimentismo possa acontecer de forma plena''.

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Além de mencionar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, Mantega salientou a necessidade de se iniciar a discussão da reforma tributária.

``A primeira fase foi importante. Trouxe um equilíbrio ao país. Eliminou problemas que haviam sido herdados de uma gestão anterior. Portanto, agora entramos em uma nova fase em que o crescimento será mais intenso, mais vigoroso e com mais geração de empregos. Esta será a tônica do novo governo'', afirmou a jornalistas na portaria do ministério.

Questionado sobre a manutenção ou não da atual equipe econômica, o ministro disse que até o momento tudo é especulação.

``Não conversei (com Lula sobre o tema), porque estávamos fazendo a campanha de reeleição. Não discutimos esse assunto. Está na cabeça de algumas pessoas'', afirmou. ``Isso não é preocupação que se coloque agora.''

Ao ser indagado se pretende permanecer no comando da Fazenda, Mantega também disse que ``esta não é pergunta que se coloque''.

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Mantega estava em São Paulo, onde vota, e retornou a Brasília junto com o presidente Lula. ``(Ele) estava muito feliz. Muito satisfeito de ter ganho a reeeleição'', comentou.

Na avaliação do ministro, o comportamento da oposição será cooperativo, ``porque agora a campanha terminou''.

``Os interesses mudam e eu diria que a oposição também está preocupada com a melhoria do país e a realização de projetos.''